logotype
  • Mapa do Site
  • Início
  • Junta de Freguesia
    • Executivo
    • Assembleia de Freguesia
    • Calendário eleitoral
    • Número de Eleitor
  • Montalvão
    • Concelho de Nisa
    • Topónimo
    • Historiografia
      • Origens de Montalvão
      • Livro das Fortalezas
      • A Campanha de 1704
      • A Guerra das Laranjas
      • Inquisição em Montalvão
      • Homenagem Ant. Combatentes
        • I Guerra Mundial 1914/18
          • Homenagem
          • Contextualização
        • Guerras Coloniais 1955/61 a 74
          • Homenagem
          • Contextualização
    • Personalidades Históricas
      • Pe. Manuel Godinho
      • D. frei Vasco Fernandes
    • Iconografia Religiosa
      • Nossa Senhora das Graças
      • Nossa Senhora dos Remédios
      • Santa Maria Madalena
      • São Silvestre
      • Santo André
      • São Marcos
    • Antigo Município
    • Heráldica
      • Processo de Criação
      • Elementos do Brasão
    • Demografia
      • Ponte Montalvão Perais
        • Estudo de Viabilidade
          • Sumário Executivo
          • Estudo Integral
      • Estudo - Caso de Montalvão
      • Cooperação transfronteiriça
    • Fauna e Flora
    • Galeria de Fotos
  • Salavessa
    • Origens de Salavessa
    • Topónimo
    • Figuras Notáveis
  • Espaço do Visitante
    • Acervo patrimonial
      • Cruzeiro de Montalvão
      • Arte Rupestre
      • Castelo de Montalvão
      • Igrejas
        • Igreja Matriz de Montalvão
          • Processo do Restauro
          • Unidades de Medida
        • Igreja de Salavessa
      • Capelas
      • Ermida N. S. dos Remédios
      • Misericórdia de Montalvão
        • A instituição SCMM
        • O Assistencialismo, essência da espécie humana
        • O Assistencialismo em Montalvão, a primeira rede médica
        • Origem da Misericórdia em Montalvão
        • Igreja da Misericórdia
        • Outro património
      • Casa do Forno (comunitário)
      • Antigas Esc. Primárias
        • Montalvão
        • Salavessa
      • Antigo Convento
    • Núcleos Museológicos
      • Comunicado
      • Centro de Interpretação Territorial
      • Planta do antigo posto da GNR
    • Coletividades locais
    • Arte e Cultura Popular
      • Canções Tradicionais
      • Tradições Populares
        • Os Quintos
      • Tradições Religiosas
        • São Silvestre
      • Artes Performativas
        • Antigas Bandas Filarmónicas
        • Grupo de Teatro
        • Rancho Folclórico
        • Agrupamento Música Pop
        • Grupo Coral EmCanto
      • Estórias da Nossa Terra
        • Por José Morujo Júlio
        • Por Luís Mário Bento
        • Por Jorge Rosa
      • Figuras Populares
      • Artesãos
      • Poetas Populares
    • Assistência Social
      • SCMM - Lar Joaquim M. Costa
      • Centro de Convívio Salavessa
    • Ensino
      • Professores
    • Feiras e Romarias
      • Festividades de Montalvão
      • Festividades de Salavessa
    • Percursos pedestres
    • Gastronomia regional
      • Produtos
      • Pratos regionais
      • Comércio Local
    • Publicações sobre Montalvão
    • Desporto
      • José Morujo Júlio
      • Centro de Marcha e Corrida
    • Economia local
      • Produção de Azeite
        • Da Azeitona ao Azeite em Montalvão
      • Produção de Queijo
      • Apicultura
      • Ervanária
    • Localização e Acessos
      • Montalvão
      • Salavessa
  • Espaço do Cidadão
    • Prestação de serviços
    • Actas
    • Editais
    • Preçários
    • Documentos relevantes
      • Arquivo Municipal de Nisa
      • Ponte Cedillo - deliberação
    • Protocolos
    • Comissões
    • Obras e Projectos
    • Códigos Postais
    • Agenda
    • Notícias
    • Código de Conduta
  • Contatos
  • Links

POR MONTES SAGRADOS NUNCA DANTES PERCORRIDOS

Morreria de bom grado pelos meus filhos e netos e principalmente pela esposa que não me canso de “aturar”. Logo a seguir, toca-me sobremaneira a minha terra com o casario de branco vestido e não obstante o semi-abandono dos campos, abdicando de dourados trigais que deram lugar a bravios estevais, mesmo assim, basta-me o aroma agridoce das charas para não me cair no esquecimento.

A nossa terra está salpicada de pequenas ermidas que os templários quiseram perpetuar chamando a si os deuses para abraçar as terras que lhes dariam o pão.

Há oito dias, revisitei o local onde outrora teria sido erguida a capela dedicada a Santa Maria Madalena, que os antigos montalvanenses alcunharam de “Badalena”, junto à horta do meu avô Manuel Morujo. Vi blocos de granito, outrora naturalmente da capelinha e agora a sustentar o portal de um antigo curral, e um pedaço de telhão – irá para o nosso prometido museu –coisa pouca, comparada com o que poderia ser um testemunho imorredoiro.

Embalado pelo achado vou dali com a minha mulher à procura de outros tesouros. Com a velha Toyota lá fomos nós caminho fora em direcção ao Pero Galego; já com sobe e desce pronunciados vejo nos montes fronteiros outros caminhos. Para chegar até lá, fui dar ao ribeiro sem me aperceber de que o caminho findava ali e que a carrinha que não sabe quantos são 4X4 ficou especada perante o curso de água sem pinga.

A D. Fernanda bem me dizia: - Olha que o caminho não continua”, mas como acreditar nas mulheres “É crer no diabo”, como diz a canção, não liguei e o resultado aí está: avancei mato fora, qual “bulldózer”, até que a japonesa assenta o cavername no chão como que a dizer:”daqui não saio daqui ninguém me tira”, enquanto alguém me chingava o juízo, com razão está bom de ver.

Felizmente com pouco carrego, apenas alguma água, lá bem no fundo do barranco, olhámos, com receio de arranjar algum torcicolo, para a empinada montanha, e só de olhar já dava ânsias; e ala que se faz tarde, arrancámos em direcção à estrada da Salavessa, só que o raio do cerro não se estendia antes se empinava, tudo isto pela esturreira do sol. A muito custo chegámos à estrada, junto à Charneca do Senhor José Godinho, e continuámos enquanto carros e carrinhas de várias marcas passavam naturalmente comentando: “valente casal sem medo de fazer caminhadas a esta hora”! Cansados, doridos, cheios de sede, mas com vergonha de pedir boleia, lá fomos orgulhosamente cientes do desforço despendido. Felizmente que o Santo André se lembrou de colocar um chafariz no nosso caminho e ali nos dissecámos fazendo jus a qualquer bejeca gelada.

Horas depois estava a contactar  o Tiago, filho do Alexandre e afilhado/sobrinho do Manel do Monte Queimado e este jovem pega num tractorzorro, com potência para arrancar a Torre de Piza pela raiz, e vai até ao fundo do cerrado pegando na caranguejola em “ardemala” até lá acima enquanto eu sentado e melhor almoçado tirava fotos para mais tarde me lembrar da asneira que fiz.

Na manhã seguinte toca a visitar mais vestígios sagrados: Santo António, S. Silvestre, Santa Margarida, ainda com nichos e altar e com uma azinheira ao meio nascida – o que para os lados de Fátima seria “milagre”; e na foz da Ribeira de S. João, o Santo Isidro, santuários que dizem os antigos eram visitados por um velho padre que de burro por ali pregava a palavra Sagrada.

 

José Morujo Júlio
20Agosto2020

 

José Morujo Júlio

Uma vaca atrevida

Um Ícaro à moda de Montalvão e outros “passarões”

Berro de raposa / Foi tiro de partida para o meu primeiro sprint

Quando o prémio da corrida era um... chouriço

Por montes sagrados nunca dantes percorridos

Espingardaria A Montez

Quando “Nosso Senhor” corria pela charneca de… calções

…”Ó sôr agente, por aqui vou bem para o Monte Pombo?

“Feitos” e larachas de montalvenenses

Ainda a raposa... agora a conviver com javalis

Quando a terceira perna tolhe os movimentos

Há quem ganhe por um peito este por um... pai de nós todos

O Marujo Português, é homem de corpo inteiro

Pequenas Passajolas da Nossa Gente

Sopas de Peixe Perfumadas...

Acompanhar Sopas de Peixe sem Vinho, é como o Benfica não ir à Taça dos Campeões Europeus!

Taveira ousaria chamar-lhe Conto Erótico!

Chega de Pandemias

O Português por onde passa deixa sempre a sua marca

Ainda Abril de 74 estava adormecido, já atletas corriam para a... liberdade!

“Filhos da escola” deixam sempre saudades

Rio Sever leito dos meus encantos

Ai… que portuguezonas!

 

Telefones Úteis/Emergência

Posto Farmacêutico
Móvel de Montalvão
2ª a 6ª f., 10:15h. às 12:30 h.
Farmácia Gavião: 241 631 287
 
 
GNR - Posto Territorial de Nisa:
245 410 116

Bombeiros Voluntários de Nisa:
245 412 303

 

  • Perdeu a senha?
  • Esqueceu-se do nome de utilizador?
2022  Freguesia de Montalvo   Desenvolvido por Nuno Tavares - Conteúdos iniciais por Luís Gonçalves Gomes - Actualizações pela J. F. Montalvão
top