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Nossa Senhora das Graças – Padroeira de Montalvão

A vila de Montalvão e a sua Igreja Matriz estão dedicadas a Nossa Senhora das Graças, sendo, por conseguinte, a sua padroeira, orago ou patrona, como é uso dizer.

Nisa, sede do Concelho, tem igualmente como orago Nossa Senhora das Graças.

Muito embora a designação popular generalizada, nomeadamente no concelho, seja de Nossa Senhora da Graça, o correto é a expressão no plural, pelas razões depreendidas da descrição seguinte.

Também se conhecem as expressões Nossa Senhora da Medalha Milagrosae Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças.

- Aparição da Virgem Maria a Catarina de Labouré e sua revelação como Nossa Senhora das Graças

A invocação a Nossa Senhora das Graças está relacionada com as duas aparições da Virgem Maria a Santa Catarina Labouré, então uma noviça das Irmãs da Caridade em Paris, na Rua Du Bac, 140. A primeira vez em 1830, a 19 julho, como se conta: “na noite  da festa de São Vicente de Paulo, na Congregação dedicada a este Santo, pregando a Madre Superioraàs noviças sobre as virtudes do seu Santo fundador, deu a cada uma um fragmento da sua sobrepeliz. Catarina orou então devotamente a São Vivente, para que ela pudesse ver com seus próprios olhos a Mãe de Deus, convencendo-se de que seria atendida naquela mesma noite.

Após ter adormecido, foi despertada por uma luz intensa e chamamento de criança, que lhe disse: "Irmã Labouré, vem à capela; Santa Maria te aguarda".

Chegando à capela ajoelhou junto ao altar, tendo então visto a Virgem Maria, rodeada por um esplendor de luz.

Aproximando-se da Virgem Mãe, colocou as mãos sobre o seu regaço, ouvindo-lhe então dizer:

"Deus deseja encarregar-te de uma missão. Encontrarás oposição, mas não temas, terás a graça de poder fazer todo o necessário. Conta tudo a teu confessor. Os tempos estão difíceis para a França e para o mundo. Vai ao pé do altar, graças serão derramadas sobre todos, grandes e pequenos, e especialmente sobre os que as buscarem. Terás a proteção de Deus e de São Vicente, e meus olhos estarão sempre sobre ti. Haverá muitas perseguições, a cruz será tratada com desprezo, será derrubada e o sangue correrá".

A segunda aparição verificou-se em 27 de novembro do mesmo ano, ao final da tarde, durante as orações vespertinas, junto a suas Irmãs de Congregação.Catarina, erguendo os olhos para o altar, viu novamente a Virgem sobre um grande globo, segurando um outro menor onde estava inscrita a palavra "França", tendo a Virgem explicado que o globo simbolizava todo o mundo, mas especialmente a França e que os tempos seriam duros para os pobres e para os refugiados das muitas guerras da época (2).

Nesta segunda visão, porém, a imagem da Virgem modificou-se, pois surgiu de braços estendidos e com alguns dedos ornados de anéis coloridos irradiando raios de luz branca, estando igualmente rodeada da frase (jaculatória) "Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".

A Virgem Maria instruiu então a Irmã Catarina para mandar cunhar uma medalha mostrando a imagem por ela visionada no momento da aparição, para que todos os que a usarem recebam as graças que tenham rogado. Questionada por Catarina sobre os dedos sem anéis, a Virgem respondeu que era pelas graças não pedidas. Voltando-lhe as costas, mostrou-lhe ainda qual deveria ser a imagem a cunhar no verso da medalha.

Com a ajuda do confessor de Catarina e por concordância do Arcebispo, foram então mandadas cunhar duas mil medalhas,em 1832, que desde então passaram a ser conhecidas como Medalha Milagrosa (v. descrição adiante), A partir daí a devoção à mesma, com invocação à Santa Maria da Medalha Milagrosa, não cessou de aumentar.

Catarina só divulgou as aparições pouco antes da sua morte, mediante autorização da própria Mãe de Jesus, cuja descrição nos é dada pela visionária religiosa:

 "...uma Senhora de mediana estatura, de rosto muito belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas. A Santíssima Virgem disse-me: ‘Eis o símbolo das Graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...’ Formou-se então, em volta de Nossa Senhora, um quadro oval, em que se liam, em letras de ouro, estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós’. Depois disso o quadro que eu via virou-se, e eu vi no seu reverso: a letra M, tendo uma cruz na parte de cima, com um traço na base. Por baixo: os Sagrados Corações de Jesus e de Maria. O de Jesus, cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo, ouvi distintamente a voz da Senhora, a dizer-me: ‘Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram, com devoção, hão de receber muitas graças”.

Enquanto a Virgem Maria surgia aos seus olhos sobre o globo terrestre, com raios saindo de suas mãos em direção à terra, Catarina ouviu uma voz dizer-lhe:

… "Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às Graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais finos correspondem às Graças que as pessoas não se lembram de pedir. “

A história de Nossa Senhora das Graças, porém, tem origem quando Deus - Pai, na sua suprema vontade, determinou a encarnação de Jesus, seu Filho ingénito, no seio dos Homens, como o prometido Salvador.

Para isso Jesus teria de ter uma mãe humana, mas “cheia de graça”,recaindo a escolha sobre Maria (a Virgem Maria). O Arcanjo Gabriel foi-lhe então enviado para lhe anunciar que seria a Mãe, “cheia de graça”, do Salvador Jesus.

(Lucas 1, 28: “E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.”)

Após Maria ter dado o “sim” a Deus, através daquele Anjo, tornou-se portadora da maior de todas as graças que a humanidade poderia receber: Jesus Cristo, Filho de Deus. Eao gerá-lo e criado para o mundo, Maria proporcionou que todas as“Graças” chegassem até nós. Daí a designação da Virgem Maria como Nossa Senhora das Graças.

Maria, desde o momento em que disse sim a Deus e Jesus encarnou no seu ventre, tornou-se a corredentora da humanidade. E, no momento da morte de Jesus, Maria encontrava-se aos pés da cruz, sofrendo com ele e dando-lhe forças no momento derradeiro, fazendo assim parte de toda a vida humana de Jesus e de sua missão salvadora.

Nossa Senhora tornou-se fiel depositária e distribuidora das Graças de Deus, que só Ele, porém, pode dar, mas, em sua misericórdia, o Senhor escolheu distribui-las pelas mãos de sua Mãe, Maria, a seus filhos, que Lhe as peçam com fé. São Bernardo de Claraval afirmou que “Nunca se ouviu dizer que ela não atendeu a quem pediu com fé.”

Numa das aparições, porém, Nossa Senhora lamentou-se dizendo a Santa Catarina Labouré: "Tenho muitas e muitas Graças para dar à humanidade, mas as pessoas não Me as pedem."

Simbologia da imagem de Nossa Senhora das Graças:

- Como se pode ver nas imagens acima, existem diferenças de pormenor entre a imagem representada universalmente e a que se mostra no altar-mor da Igreja Matriz de Montalvão.

Uma delas é a cor do laço sobre a cintura e a outra, mais relevante, é a existência na imagem de Montalvão, de (apenas) uma haste da meia lua que surge em muitas imagens de santas.

Vejamos o significado de cada um dos vários símbolos:

- Manto: na cor azul, representa o céu, significando que Virgem Maria é um ser humano que está no céu, diante da irrestrita presença de Deus e vivendo a glória celestial. E lá, também diante de seu Filho Jesus, pode interceder por todos nós, seus filhos adotivos.

- Véu e túnica: em branco, simbolizando a pureza(“cheia de graça”) da Virgem Maria, conforme anunciado pelo Arcanjo S. Gabriel. (Lucas 1,28, v. acima).Também o uso do véu cobrindo a cabeça das mulheres, neste caso das judias, era sinal de “pureza e recato”.

- Cinto e laço: ocinto azul de Nossa Senhora das Graças representa o céu e está ligado à túnica branca. Isto significa que para chegar ao céu é preciso pureza de coração e santidade, contando para isso com a misericórdia de Deus e a intercessão de Nossa Senhora.

- Coroa (ou halo)de doze estrelas: éum símbolo marcante e praticamente comum a todas as imagens de Nossa Senhora, significando que a Virgem Maria é rainha do céu e da terra. Representa também a Igreja como um todo no coração dos Homens.

As doze estrelas decorrem da visão de São João e representam a Doutrina dos doze Apóstolos de Cristo.

Lembram-nos também que Nossa Senhora nunca contradiz os ensinamentosda Igreja e dos Apóstolos, dos quais é Rainha.

Significam ainda que todo o 'Apóstolo verdadeiro' carrega as bênçãos da Mãe de Jesus.

- Serpente sob os pés de Nossa Senhora: …” A serpente debaixo dos pés de Nossa Senhora das Graças simboliza o demónio vencido pela "Nova Eva", obediente e pura. Dizendo "sim" a Deus e gerando Jesus, a Virgem Maria "esmagou a cabeça da serpente", como nos fora prometido por Deus no livro do Gênesis 3, 15. Por isso, quem procura aproximar-se da Mãe Maria com sinceridade de coração, vence as tentações do maligno e se aproxima cada vez mais de Deus” ...

(Gênesis 3, 15: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
- Globo sob os pés de Nossa Senhora: "Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular.", segundo terá sido dito pela Virgem Maria a Santa Catarina Labouré.

O globo terrestre sob os pés de Nossa Senhora representa o seu poder de intercederperante Deus-Pai pelasalvaçãodo mundo e de cada pessoa em particular, que o globo igualmente representa.

- Lua crescente: é curioso notar que a imagem corrente, tal como a mostrada acima, não inclui, ao contrário da imagem existente em Montalvão, o elemento da Lua crescente, associada ao culto mariano e que está bem patente, por exemplo, na imagem de Nossa Senhora da Conceição – Padroeira de Portugal. Nesta, o crescente lunar mostra-se, em regra, intacto e do lado contrário ao da imagem de Nossa Senhora das Graças, em Montalvão.

A figuração lunar é símbolo de soberania e dignidade e uma referência à renovação da vida e da natureza

Trata-se de um dos elementos muito associado à iconografia mariana, tal como outros símbolos, para reforçar a majestade divina de Maria. Segundo o Apocalipse de São João (Ap. 12,1): …” apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida com o sol, tendo a lua debaixo dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas.”

Em diversas representações da Imaculada Conceição podemos ver a representação do sol e da lua compondo a mesma cena - A Virgem é tão pura e brilhante como o “sol”, e tão bela como a “lua.”

- Raios projetados pelas mãos de Nossa Senhora das Graças: como explicado acima, os raios simbolizam as “Graças”que Nossa Senhora derrama sobre as pessoas que Lhe as pedem: os raios mais espessos correspondem às Graças pedidas;os mais finos correspondem às Graças que as pessoas não se lembram de pedir.

 

Simbologia das imagens que compõem a Medalha Milagrosa:

- Frente

Além da figuração da Virgem como Nossa Senhora das Graças, identificada pelas caraterísticas descritas acima, tem inscrita a jaculatória ou oração curta:  "Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".

- Verso:

- Estrelas: circundando o perfil oval, estão distribuídas as doze estrelas com o mesmo significado da coroa que forma a imagem da Virgem-Mãe, como descrito acima.

-  M: a letra maiúscula M ao centro, é a inicial de Maria, correspondendo à que Santa Catarina viu durante a segunda aparição da Virgem.O M surge igualmente em muitas figurações do culto mariano e na imagemda Medalha está sustentado pelo travessão e cruz, mas debaixo desta. Isto significa que Jesus é superior a Maria, mas ao figurarem entrelaçados, significa igualmente que o Filho e a Mãe estão unidos de forma inseparável.

- Travessão e Cruz: simbolizam o calvário. A sua associação ou entrelaçamento com o M, simbolizam a íntima ligação de Maria e Jesus na história da salvação.

Para a doutrina católica, a Santa Missa é a perpetuação do sacrifício do Calvário, daí ressaltando a importância do Sacrifício Eucarístico na vida dos cristãos.

- Corações: Santa Catarina em seu relato, descreve ainda: ...” abaixo, vi os Sagrados Corações de Jesus e de Maria. O de Jesus, cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas.”

As chamas que emanam dos dois corações simbolizam o amor que têm por cada um de nós. A espada no coração de Maria lembra-nos a profecia de Simeão: “Eis que uma espada de dor transpassará teu coração...”

A espada e a coroa de espinhos no coração de Jesus simbolizam o sofrimento que quiseram viver pela salvação da humanidade. Os dois corações, são, na verdade, uma prova de amor de Maria e de Jesus para com todos nós.

- Coração circundado de espinhos: representa o Sagrado Coração de Jesus e simboliza o seu infinito e ilimitado Amor.

Nosso Senhor prometeu diante da Santa Margarida, Maria Alacoque (monja vidente e fervorosa devota do Sagrado Coração de Jesus) a graça da vida eterna aos devotos do seu Sagrado Coração.

- Coração transpassado por uma espada: simboliza o Imaculado Coração de Maria, inseparável do de Jesus. Mesmo nas horas difíceis de Sua Paixão e Morte na Cruz, a Virgem - Mãe esteve sempre presente, compartilhando da Sua dor, sendo igualmente a nossa corredentora.

Oração a Nossa Senhora das Graças

"Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades.

(momento de silêncio e de pedir a graça desejada)

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.”

"Rezar 3 Ave-Marias e depois a jaculatória: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

- Versão reduzida da oração, no prospeto distribuído na Igreja Matriz de Montalvão

“Senhor, que pela Imaculada Virgem Maria, intimamente unida a seu Filho, nos encheis de alegria com os vossos inúmeros favores, animados com o seu auxílio maternal, concedei-nos que nunca nos falte a vossa providente bondade e nos associemos, com uma fé sem reservas, ao mistério da vossa Redenção. Por Cristo Nosso Senhor. Amen.”

(ed. Santos Protetores – Paulus-Portugal)

Luís Gonçalves Gomes

02 dezembro 2019

Fontes:

http://cruzterrasanta.com.br/historia-de-nossa-senhora-das-gracas/283/102/#c

http://cruzterrasanta.com.br/significado-e-simbolismo-de-nossa-senhora-dasgracas/283/103/#c                             

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_das_Gra%C3%A7as
https://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/3

PINTO, Rooney Figueiredo, “A iconografia mariana no espaço jesuíta português: culto e devoção à Virgem Maria na Igreja do Colégio de Jesus de Coimbra”;Dissertação de Mestrado em História da Arte, Património e Turismo Cultural; Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2014.


Notas: 

(1) Efetivamente a França e por decorrência a Europa viviam uma época muito conturbada, derivada da Revolução de Julho de 1830, apelidada como “Les Trois Glorieuses” (As Três Gloriosas), dadoter decorrido nos dias 27, 28 e 29 de julho de 1830. Durante estes dias, o povo de Paris e as sociedades secretas republicanas, lideradospela burguesia liberal, realizaram uma série de levantamentos contra Carlos X (Rei da França e Navarra - de 1824 até sua abdicação forçada em 1830) , culminando com a referida abdicação e o fim do período da Restauração Francesa (ou Restauração Bourbon - período compreendido entre a queda de Napoleão Bonaparte, em 1814, e a Revolução de Julho de 1830). O movimento alastrou-se por toda a Europa, dando origem a uma complexa cadeia de movimentos insurrecionais - as Revoluções de 1830. 

Também Portugal viveu uma época muito conturbada, entre 1820 e 1834: após 1820, com a Revolta militar do Porto, ocorreram vários episódios na tentativa de afirmação liberal, sustentada pela criação em 1822 da primeira constituição, demasiado progressista para a época. Culminaram os mesmos com a guerra civil entre 1832 – 1834, da qual saiu vencedora a causa liberal e, por consequência, a subida ao trono de D. Maria II (filha de D. Pedro IV), dando início ao Portugal contemporâneo.

(2) O Grupo Coral EmCanto incluiu no seu repertório um Hino a Nossa Senhora das Graças - Padroeira de Montalvão, com letra de Luís Gonçalves Gomes e música de António Maria Charrinho. Foi estreado no dia 6 de janeiro de 2018, com acompanhamento a órgão pelo Maestro António Charrinho e direção do Coro pelo primeiro, no âmbito do III Concerto de Natal e de Janeiras, realizado na Igreja Matriz de Montalvão. 

Além daquele hino, o mesmo Grupo dedicou um Hino a S. Silvestre (letra e música de Luís Gonçalves Gomes) e a Nossa Senhora dos Remédios (letra de Silvestre Castanheiro e música adaptada por Luís Gonçalves Gomes). 

 

 

 

 

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