António da Graça Henriques
Não obstante ter deixado de residir em Montalvão desde os cinco anos de idade, segundo o próprio, nem por isso deixou de amar esta sua terra natal, como, aliás, nos poemas com que nos vem brindado frequentemente, fruto da sua inspirada e produtiva veia de poeta.
Até ao momento, compilou os seus versos em três fascículos que simpaticamente distribui pelos amigos, como foi o caso, apresentando-se em “Publicações” a imagem das capas respetivas. Como exemplo, segue o poema que escolhemos de entre os vários que tem publicado:
Eu amo a minha terra (Montalvão) (1)
Minha terra querida
Sempre te vou amar
Por partir não esqueci
Um dia hei - de voltar
Vivo longe de ti
Tomei esta opção
Sem trabalho não há dinheiro
Sem dinheiro não há pão
Quando um dia voltar
À Terra que me viu nascer
Os versos que eu te fiz
Foi por não te esquecer
Quando regressar um dia
Vou ver tudo o que deixei
Neste lugar tão querido
E as pessoas que amei
Uma certeza latente
Que nunca foi esquecida
Minha terra meu amor
Meu Alentejo querido
Luís Gonçalves Gomes
04 fevereiro 2016
(1) Fascículo n.º 2 “Montalvão, As Minhas Memórias – Versos - Aminha terra é linda”; 10fev2015