Artes Performativas
Falar das artes performativas que existiram em Montalvão, é falar da sua Banda Filarmónica, do seu Rancho Folclórico e do Grupo Cénico ou de Teatro, como se preferir, e já não é dizer pouco, porque foram social e culturalmente importantes à época, porque perduraram por vários anos, e porque, após a primeira extinção de todos eles, foram recriados e tiveram sucedâneos, em anos posteriores, com os jovens de então e, pelo menos em relação às duas últimas, sob a orientação de sempre do Mestre António José Belo, a quem dedicamos maior espaço em “Figuras Populares”.
O livro coordenado pelo Dr. António Cardoso Mourato, “Montalvão, Elementos para uma Monografia desta Freguesia do Concelho de Nisa” dedica largo espaço, com o incontido e natural carinho que manifesta em relação à “sua” Banda ou não tivesse sido ele mesmo um dos jovens músicos fundadores, na especialidade de saxofone.
A profusa informação ali prestada sobre aquelas três “artes” tornaria redundante qualquer outra que aqui quiséssemos publicar, nem o escasso espaço disponível o permitiria.
Nos separadores que dedicamos expressamente a cada uma delas não deixaremos, no entanto, de selecionar o que consideramos importante registar para memória futura dos montalvanenses e das pessoas particularmente interessadas por estas matérias específicas da cultura popular.
Luís Gonçalves Gomes
04 fevereiro 2016